Tudo aquilo que eu falo me define duas vezes. Pela palavra solta e pelo que as entrelinhas têm a dizer. O que confio ao outro? Por querer o que? O que é meu é apenas meu e deveria ser meu tesouro, mostrado apenas aos navegantes das minhas profundezas. Porque esses podem entender parte desse icerberg.
Acabo de sair de uma chamada com amigos e fico pensando como posso ser vista, se devia ter falado tanto e o porque falar (se é em busca de atenção, confiança e vontade de compartilhar, ou outro porque que não me vem na mente agora).
Eu admiro minha história, admiro minhas escolhas, tenho vergonha de algumas mas eu me sinto tão experiente por tudo que já vivi. A dor de viver na pele, arde e marca mais. Talvez por isso eu queira cantar aos 4 cantos minhas melodias. Talvez com a música eu consiga me expor de forma sutil e preserve a mim mesma.
E o que o outro acha? Importa? Claro que sim, importa pois dependendo do que me vigio ou me retiro. Posso ter na visão de fora, que me zela uma palavra de cautela e atenção ou um descaso e julgamento.
O frio na barriga continua, eu já nem sei porque. Já me deixa mais atenta que minhas sensações são tsunamis e devo ter cuidado pra não chegar destruindo tudo. Equilibrar, respirar fundo e ir aos poucos. Não criar cenários absurdos, filtrar os pensamentos e mais ainda as palavras. Ter paz!
Comentários
Postar um comentário
Tem alguma opinião sobre? Você pode comentar até mesmo no anônimo e esvaziar um pouquinho do que tá ai dentro da sua mente!