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Fome de quê?

Um vazio atormenta a alma
Uma vontade intensa de chorar abrasa o peito
Eu queria que por algum momento minha alma pudesse sentir a calma
A leveza de estar bem consigo mesmo

Essa importância pra coisa simples,
Irrelevância de coisas reais
A intensidade que dou e sinto
As consequências sempre me deixando aos pedaços

Já não procuro rima, não procuro sentido
Procuro jogar fora, externalizar o que jorra
Eu que explico e replico
Apenas queria ter leveza pra respeitar esse meu ser
Que mesmo sendo assim me machuca
Mas deveria com amor acolher

Não tem porquê, não tem razão
E fico pensando quantas energias e quantas responsabilidades
estão em minhas mãos

Essa vontade intensa de ajudar o mundo
De mostrar ao redor que existe uma força maior
Que eu me importo
Muitas vezes me sulga totalmente
E vem um paradoxo entre viver o que acredito
Ou sequer poder viver

Se toda vez que eu me cobro assim mato um pouquinho de mim
Que insiste em viver!

Se salva, se olha, se abraça
Não espera outra Jéssica chegar
Se ama, se permite, se joga
Seja inteira, assuma o que de melhor hoje pode dar!

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Hoje foi um dia muito atípico dos que vinha vivendo, fui numa reunião, voltei ao laboratório e experimentos, tive frustrações e precisei lidar com as coisas saindo do controle. Chego agora em casa e penso estou realmente triste ou com fome? Nasce meio a lágrimas essas palavras!
Não é fácil ser assim, mas quando leio o que escrevi dá orgulho, então!
Obrigada Jéssica, sua doidinha, te admiro.

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