Às vezes, a carência pode ser grande mas você entende onde lhe cabe. Sabe bem onde aperta e que não é assim que vai se encontrar. Não é tão simples ser intensa, nem mesmo fácil domar essa intensidade em mim. É tudoooo, eu me amo nessa intensidade linda e maluca. Mas essa porcaria de querer um colo, um amorzinho, alguém que se importe. A ideia ridícula que eu posso tentar.. e a mesma mente criando ideias que melhor deixar. Hoje foi um dia que quis muito um amor, mas mais do que nunca não quis qualquer um. Nem os meios, os ingênuos, os calados. Eu quero é aquele escancarado, sem sombra de dúvidas, o de cuidados e também individualidade. É estar longe, sem estar só. Talvez pela primeira vez chore consciente por conta da solidão, mas também pela primeira vez eu estou escolhendo estar sozinha porque ainda assim eu me amo demais pra migalhas, dúvidas e brincadeiras. Eu me amo demais pra permitir que me coloquem de novo no patamar de espera, de aguardar a pessoa cair a ficha, de aguardar o alinhamento. Porque a cada espera eu vejo como não sei lidar e de novo caio nos mesmos erros. Eu cansei disso! Eu quero me abraçar e fazer o que quer que vim fazer no mundo, sem achar que preciso de fulano ou beltrano, não por arrogância, mas porque é muito infantil querer a pose do outro assim.
Coisa boa é chorar largada ouvindo Billie e sonhar que em algum dia, minhas dores melódicas também preencham alguém desse Universo.
Não esquece,
se você gosta exponha.
Se não lhe cabe, recomponha.
Se te invade, afaste.
Se te alegra, se ilumine.
Se não lhe cabe, recomponha.
Se te invade, afaste.
Se te alegra, se ilumine.
Eu não quero estar com nenhum homem, se não puder estar com você, minha pequena.
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